Economia / Investimentos / Negócios / Outros: Taxa de inflação a subir em Portugal – aumenta para 2,6% em Julho
A taxa de inflação acelerou, em termos homólogos, para 2,6% em Julho, sendo o quarto mês consecutivo de aceleração do Índice de Preços no Consumidor (IPC) em Portugal. Em causa estão dados divulgados esta Terça-feira (12 de Agosto de 2025) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que confirmam as estimativas anunciadas inicialmente.
“A variação homóloga do IPC foi 2,6% em Julho de 2025, taxa superior em 0,2 p.p. à registada no mês anterior. Com arredondamento a uma casa decimal, esta taxa coincide com o valor da estimativa rápida divulgada a 31 de Julho”, revela o INE.
Segundo o mesmo boletim estatístico, o indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) registou uma variação de 2,5% (2,4% em junho), tendo a variação do índice relativo aos produtos energéticos se fixado em -1,1% (-1,3% no mês anterior).
Já o índice referente aos produtos alimentares não transformados acelerou pelo sexto mês consecutivo, para 6,1% (4,7% em junho), tendo sido impulsionado sobretudo pelos aumentos de preços da fruta – o respetivo índice registou uma variação homóloga de 10,0%, superior em 5,7 p.p. à taxa observada no mês anterior.
No que diz respeito à variação mensal do IPC, diminuiu para -0,4% (0,1% no mês precedente e -0,6% em julho de 2024), tendo a variação média dos últimos 12 meses sido de 2,3% (valor idêntico no mês anterior).
“O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português apresentou uma variação homóloga de 2,5% (2,1% no mês anterior) e superior em 0,5 p.p. ao valor estimado pelo Eurostat para a área do Euro (em Junho, esta diferença tinha-se fixado em 0,1 p.p.). Excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos, o IHPC em Portugal atingiu uma variação homóloga de 2,4% em Julho (2,1% em Junho), taxa idêntica à estimada para a área do Euro. O IHPC registou uma variação mensal de -0,3% (0,1% no mês anterior e -0,8% em Julho de 2024) e uma variação média dos últimos 12 meses de 2,3% (taxa inferior em 0,1 p.p. à do mês precedente)”, conclui o INE.
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